Durante Moção de Aplausos nesta terça (02/12), vereador destacou a resposta rápida da Polícia Civil e cobrou reconhecimento oficial do Estado aos agentes envolvidos na operação

A sessão desta terça-feira (02/12) na Câmara Municipal foi marcada por um sentimento misto de luto e justiça. Durante a entrega da Moção de Aplausos, de autoria do vereador Nilsinho Batalhador, às forças de segurança que atuaram na operação de resposta ao assassinato do inspetor Elber de Freitas Fares, o vereador Dudu do Turismo anunciou o pedido oficial de Ato de Bravura para os policiais envolvidos na ação.
“Assinei junto com o vereador Nilsinho Batalhador o requerimento solicitando ao Governador Cláudio Castro e ao Chefe de Polícia Civil, Felipe Curi, o ato de bravura para esses guerreiros. O policial Amaro por pouco não teve sua vida ceifada nos predinhos da Banqueta. Isso precisa ser reconhecido na carreira deles”, afirmou Dudu.
Resposta à barbárie
O vereador classificou o crime que vitimou o inspetor Elber como uma “barbárie”. O policial foi assassinado na saída de um culto religioso, no início de setembro, na presença do filho — “Em um momento em que não estava preparado para reagir”, como lembrou Dudu.
A resposta da Polícia Civil (166ª DP), com apoio da inteligência e integração com a Polícia Federal e Militar, foi imediata. Na operação realizada no bairro Banqueta, o suspeito do crime reagiu à prisão, atirou contra os agentes (atingindo o policial Amaro, que foi salvo pelo colete e socorrido) e acabou morto no confronto.
O que é o Ato de Bravura?
O requerimento encaminhado por Dudu do Turismo e pela Comissão de Segurança solicita que a ação dos policiais seja enquadrada como Ato de Bravura. Isso significa um reconhecimento administrativo que pode gerar promoções, validando que os agentes colocaram a própria vida em risco extremo para cumprir o dever e proteger a sociedade — exatamente o que ocorreu no confronto na Banqueta.
